Recebi de um amigo fotógrafo uma bela definição do que é a Fotografia e confesso que a essência do que ele disse me fez escrever esse post. A essência? Escolher!
Buraco do Tatu - cores vibrantes e luz para lembrar que beleza tá em todo lugar |
Verdade absoluta e de repente me vi como uma escolhedora:
• primeiro da cena – real, verdadeira, imaginada ou criada?!;• depois da luz ideal para aquela cena – clara, escura, natural?!;
• por fim como escolhedora da imagem que melhor retrata o que pensei, posso tiorar uma única foto ou várias, mas a verdade é que por fim escolho (principalmente agora que adotamos quase que definitivamente às máquinas digitais que nos permitem ver e apagar o que não gostamos) se gostei ou não do que fiz com aquela cena.
Buraco Negro - o tradicional Buraco do Tatu pode ser assustador |
E quando acho que não cabem mais escolhas em uma imagem, outras escolhas aparecem. Primeiro a minha última, como intitular essa imagem; e no fim uma escolha que não depende mais de mim: você que recebe essa imagem a escolheu, a vê, a entende como tentei traduzir? Sim, aí entra a escolha do espectador, com toda a sua história de vida que olha a imagem e escolhe se nela realmente cabem “mais de mil palavras”.
Tempo que passa pelo Buraco - poesia e cotidiano na realidade brasiliense |
Para exemplificar ao longo desse post três fotos tratadas e nominadas de um jeito diferente, tendo sido todas um dia a mesma foto. Cada uma traduz o que pensei que seria possível. A primeira a beleza escondida nas cores vivas do Buraco do Tatu na Rodoviária de Brasília, uma apresentação do interessante lugar de ótimas imagens. Na segunda uma variação transformando-o com a sensação pesada que ele pode passar a quem não se acostumou com o lugar. Por fim uma imagem que dou uma certa suavidade e um ar mais retrô para apresentar a poesia que ali existe.
E você já fez suas escolhas nas imagens que escolhi?!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua crítica ou sugestão, espero melhorar sempre esse espaço.