Bem, mas vou falar hoje um pouquinho sobre casamentos. Sim, mais precisamente sobre o que a vista não alcança em um casamento específico. Minha prima Ludmila casou-se em maio com o Gismard. Tudo beleza, não fosse um mero detalhe: casamento de cidade do interior! Daqueles que todos se colocam no altar na hora das fotos. Diferente dessa coisa organizada e metódica das grandes cidades, no casamento de interior todo mundo cumprimenta os noivos no altar, inclusive os padrinhos e madrinhas (eu entre elas). O detalhe que a vista não alcança está justamente no respeito ao "sagrado matrimônio". De tão importante que é, tudo que é importante nele aconteceu na Igreja: o sim, os abraços, os beijos, os cumprimentos, a reverência e especialmente a certeza da escolha, do destino.
A Igreja é um capítulo à parte nesse casamento: foi construída pelo tataravô da noiva e só isso já a faria especial, mas é a imagem que nada diz sobre aquilo que a vista não alcança (fé, coragem, escolha, destino) que retrata com fidelidade aquilo que senti na cerimônia: no meio do nada, tudo pode acontecer!
A igreja da cerimônia em Rio Piracicaba (MG) |
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