quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quando a vista não alcança

Fui ao casamento de uma prima em Minas Gerais. Na verdade sou obrigada a dizer que nunca havia tido um ano como o de 2011 - o maior número de casamentos na minha história social... Isso definitivamente precisa ser estudado!
Bem, mas vou falar hoje um pouquinho sobre casamentos. Sim, mais precisamente sobre o que a vista não alcança em um casamento específico. Minha prima Ludmila casou-se em maio com o Gismard. Tudo beleza, não fosse um mero detalhe: casamento de cidade do interior! Daqueles que todos se colocam no altar na hora das fotos. Diferente dessa coisa organizada e metódica das grandes cidades, no casamento de interior todo mundo cumprimenta os noivos no altar, inclusive os padrinhos e madrinhas (eu entre elas). O detalhe que a vista não alcança está justamente no respeito ao "sagrado matrimônio". De tão importante que é, tudo que é importante nele aconteceu na Igreja: o sim, os abraços, os beijos, os cumprimentos, a reverência e especialmente a certeza da escolha, do destino.
A Igreja é um capítulo à parte nesse casamento: foi construída pelo tataravô da noiva e só isso já a faria especial, mas é a imagem que nada diz sobre aquilo que a vista não alcança (fé, coragem, escolha, destino) que retrata com fidelidade aquilo que senti na cerimônia: no meio do nada, tudo pode acontecer!
A igreja da cerimônia em Rio Piracicaba (MG)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua crítica ou sugestão, espero melhorar sempre esse espaço.